História do M. Grosso

Até o século XVIII, a região onde atualmente se situam os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não integrava o território colonial português na América, segundo as determinações do Tratado de Tordesilhas. Pelo Tratado (de 7 de junho de 1494) o território do atual estado de Mato Grosso pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento.
Ao longo dos dois primeiros séculos da colonização, a exploração de Mato Grosso era realizada por padres jesuítas. Com a descoberta de abundantes jazidas de ouro em Goiás e no norte de Mato Grosso, foi criada a capitania de Mato Grosso, em 1748. Nessa época, milhares de migrantes e aventureiros se dirigiram à região, a maioria influenciada pelos bandeirantes paulistas.
Em 1750, o Tratado de Madri deu aos portugueses a posse de Mato Grosso. A sede da capitania, fundada em 1719 com o nome de Vila Bela, seria rebatizada de Cuiabá.
Durante o período republicano, as ações do marechal Cândido Rondon na região e as novas tecnologias de transporte e comunicação facilitaram a integração de Mato Grosso ao restante do Brasil. Com a decadência do ouro, a pecuária ganhou importância no atual estado.
Assim como toda a região Centro-Oeste, Mato Grosso se beneficiou com o esforço de interiorização do desenvolvimento, durante as décadas de 1940 e 1950, e da política de integração nacional, implementada com o Regime Militar (1964-1985).